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RB Leipzig mais uma vez joga bem, arranca empate com o PSG no final, mas está eliminado

O RB Leipzig está eliminado da Champions League antecipadamente, mesmo tendo sido um time que jogou bem em boa parte dos jogos até aqui. Em casa, os alemães precisavam da vitória desesperadamente, mas só conseguiram um empate, nos minutos finais, contra o Paris Saint-Germain por 2 a 2. Um jogo que o time da casa tinha tudo para abrir uma boa vantagem, mas foi incapaz de aproveitar seus bons momentos e as chances. Foi um jogo que ninguém saiu satisfeito, porque o PSG também sai com a sensação que poderia ter vencido e tomou um empate bobo no final.

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O técnico Mauricio Pochettino não tinha Lionel Messi, machucado. Ángel Di María foi quem começou a partida no ataque. Giorginio Wijnaldum também teve a chance de começar a partida como titular em um meio-campo bastante marcador, ao lado de Idrissa Gueye e Danilo Pereira – este último até atuando como um terceiro zagueiro em partes do jogo.

Os Touros Vermelhos têm muito a lamentar. Primeiro, a derrota para o Club Brugge, que é o mais comprometedor dos resultados. Nas derrotas para Manchester City e PSG e neste empate com os parisienses, em um jogo que poderia – e deveria – ter vencido. É um time que atua bem em muitos momentos dos jogos, mas não consegue aproveitar e converter as chances que tem. E pagou caro por isso: está eliminado, com apenas um ponto depois de quatro jogos.

O PSG fica com uma sensação de mais uma vez ter deixado escapar a vitória. O time tem muitos altos e baixos, perde muitas chances, não consegue controlar o jogo e acaba ficando à mercê de adversários perigosos na Champions League. O Paris, com uma expectativa enorme, sempre parece estar devendo. O time poderia ter feito mais em todos os jogos que fez até aqui, mas está bem colocado e irá se classificar, a não ser que aconteça algo muito fora da curva. Mesmo assim, mas quem quer um time que entregue mais, o PSG segue devendo.

Pressão inicial do Leipzig – e gol

Como era de se esperar, Neymar começou o jogo sofrendo muitas faltas. O brasileiro era a principal alternativa de jogo dos franceses e sofreu três faltas nos primeiros quatro minutos. O time alemão veio com uma marcação forte, bem avançada, e dura.

Só que o RB Leipzig abriu o placar logo a sete minutos. Marquinhos tocou para Ángel Di María, que tocou mal de volta, Acraf Hakimi não alcançou e André Silva recuperou a bola e cruzou, da ponta esquerda, para a chegada de Christopher Nkunku, que desviou de cabeça e marcou 1 a 0.

O atacante, de 23 anos, não comemorou: ele formado nas categorias de base parisienses e se transferiu para a Alemanha em 2019 por € 13 milhões, já que não tinha espaço. Eram apenas oito minutos de jogo. Mas a pressão aumentaria mais ainda.

Aos 10 minutos, em uma bola na área, Nkunku tomou uma entrada forte, a bola sobrou para André Silva, que foi derrubado. Pênalti marcado pelo árbitro com convicção. Só que André Silva cobrou à meia altura, forte, no canto direito do goleiro Gianluigi Donnarumma. O italiano defendeu e manteve a vantagem em apenas um gol.

Só dava RB Leipzig, que pressionava muito e finalizava também. A saída de bola do PSG era sufocada. As chances apareciam e o time alemão não conseguia o segundo gol. Depois de uma bela troca de passes, aos 17, André Silva recebeu e ajeitou de primeira já dentro da área para Nkunku chutar forte, mas mandou por cima.

Empata o PSG

O domínio do jogo era do RB Leipzig, mas bastou um ataque para que o PSG conseguisse o empate. Di Maria caiu pelo meio, trabalhou a bola para Neymar, que fez um belo passe nans costas da defesa para Kylian Mbappé. Ele cruzou rasteiro para a área e Georginio Wijnaldum completou para o gol: 1 a 1, aos 21 minutos.

O RB Leipzig parece ter desanimado e o PSG aproveitou. Aos 39 minutos, em cobrança de escanteio de Di Maria, Marquinhos desviou no meio da área para Wijnaldum, livre, tocar também de cabeça e marcar 2 a 0. O gol inicialmente foi anulado por impedimento, mas o replay mostrou que a posição era legal. Com a ajuda do VAR, o gol foi confirmado: Paris 2 a 1, fora de casa.

RB Leipzig volta pressionando

O segundo tempo teve o RB Leipzig com a mesma postura dos minutos iniciais da partida: muita pressão na saída de bola, presença no ataque e levando perigo ao gol de Donnarumma. Foram diversas finalizações nos primeiros 20 minutos, com escanteios e bola rondando a área do PSG.

A chance de empatar veio aos 26 minutos. Em uma boa jogada de Nkunku pela direita, ele achou um cruzamento rasteiro para Dominik Szoboszlai, que finalizou de pé direito, mas muito mal: mandou para fora.

O PSG tinha chances em contra-ataques e em um deles, Mbappé teve a chance depois de ataque rápido pelo lado direito. Ele recebeu a bola de Wijnaldum com espaço para finalizar e pegou muito mal na bola, mandando por cima.

Em outro ataque rápido, Mbappé fez tudo sozinho: correu pela esquerda, avançou deixando os defensores para trás, mas quando finalizou, o goleiro Péter Gulácsi já tinha fechado o ângulo. Nada de gol para o PSG. E custaria caro não aproveitar os espaços de contra-ataques.

Pênalti bobo e empate no final

Parecia que o PSG sairia mesmo com a vitória, mas as coisas se complicaram no final. O zagueiro Presnel Kimpembe montou sobre Nkunku e cometeu uma falta bastante grosseira. Ele impediu que o atacante do Leipzig cabeceasse e, assim, cometeu um pênalti infantil. O árbitro não marcou inicialmente, mas foi chamado pelo VAR. Após a revisão, o árbitro Andreas Ekberg, da Suécia, marcou: pênalti.

O húngaro Dominik Szoboszlai cobrou com firmeza, no canto, e empatou o jogo: 2 a 2 na Red Bull Arena. Empate que não salvou a situação dos alemães, que acabaram eliminados, mas ao menos impediu mais uma derrota em partida que jogaram bem de novo. Serviu apenas para acabar com a sequência de derrotas.

A situação no grupo tem o Manchester City com nove pontos, o PSG com oito, o Club Brugge com quatro e o RB Leipzig com apenas um ponto. Como só há mais seis pontos em disputa, os alemães não alcançam mais o PSG.

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