Crédito: Lucas Ubel/ Grêmio
Antes de mais nada, a liberação antecipada do atacante Miguel Borja ao Junior Barranquilla fez o Grêmio economizar quase US$ 15 milhões (R$ 85,1 milhões, pela cotação atual) entre salários, premiações e compra de parte dos direitos econômicos.
O Torcedores.com apurou que a diretoria tricolor só aceitou a liberação antecipada Miguel Borja para o clube colombiano após o jogador aceitar abrir mão de verbas rescisórias e premiações que ainda tinha a receber pela assinatura de contrato com o Grêmio.
Ainda segundo apurou a reportagem, Miguel Borja não recebia direito de imagem, ou seja, todo o salário do centroavante era em carteira. Além disso, o Grêmio se livrou da obrigação de compra de 50% dos direitos econômicos do atleta junto ao Palmeiras.
O acordo entre as partes previa a aquisição do passe por US$ 2,5 milhões (R$ 13 milhões) ao final da atual temporada. Como a diretoria não formalizou uma oferta, o Grêmio teve de liberar o atacante para o Palmeiras negociar com o Junior Barranquilla.
Antes de acertar seu retorno para o futebol colombiano, Miguel Borja estava na mira de clubes do Brasil e da Argentina. Ele chegou a ser sondado por Fluminense e Boca Juniors. No entanto, acabou optando em retornar ao seu clube do coração.
O salário oferecido pelo Junior Barranquilla é o dobro do valor que o Grêmio pagava. No clube gaúcho, ele recebia US$ 100 mil (R$ 520 mil) por mês. Por isso, ele não pensou duas vezes antes de rescindir seu contrato com o Tricolor Imortal.
A carreira de Miguel Borja
O atacante foi revelado pelo Deportivo Cali, em 2011, mas ganhou projeção internacional pelo Atlético Nacional, em 2016, quando foi o principal nome do time na conquista da Copa Libertadores da América. Além disso, foi eleito o melhor o jogador da América do Sul.
Pelo Grêmio, disputou 20 jogos e marcou cinco gols marcados. Ele deixou o clube após a fraca campanha na Série A do Campeonato Brasileiro que culminou no terceiro rebaixado do Grêmio para a segundona.
