O jogador Marcinho (jogador do América-MG), conhecido por sua carreira no futebol brasileiro, enfrenta um desafio legal após ser condenado por um trágico atropelamento que resultou na morte de um casal de professores. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) o condenou a três anos e seis meses de prisão em regime aberto. A defesa do atleta entrou com um recurso para absolvê-lo ou, no mínimo, reduzir a pena.
Sobre o caso e a condenação
O incidente ocorreu em dezembro de 2020, quando Marcinho, que na época jogava pelo Botafogo, dirigiu de forma imprudente após consumir álcool em um restaurante.
O veículo que ele conduzia atingiu o casal de professores enquanto trafegava em velocidades entre 86km/h e 110km/h, em uma via cuja velocidade máxima permitida era de 70km/h. Após o acidente, o jogador abandonou o veículo a cerca de 600 metros do local e fugiu sem prestar socorro às vítimas.
O jogador foi condenado por homicídio culposo, visto que não houve intenção de matar, mas sua imprudência resultou na trágica morte do casal. Além da pena de prisão em regime aberto, sua habilitação para dirigir também foi suspensa pelo mesmo período de sua condenação.
Os recursos da defesa
A defesa do jogador contestou veementemente a condenação. Eles questionam a veracidade dos depoimentos das testemunhas que discutiram a velocidade e a lucidez do jogador no momento do acidente. Além disso, o laudo do acidente, realizado pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, também está sendo contestado pela defesa.
A situação legal de Marcinho é incerta, pois o recurso está em andamento. Caso a condenação seja mantida, o jogador enfrentará a pena de prisão em regime aberto, o que pode ter implicações em sua carreira no futebol.
A reação da torcida e a posição do América-MG
A possível contratação de Marcinho pelo América-MG gerou uma forte reação por parte da torcida. Muitos torcedores expressaram seu descontentamento com a chegada do jogador, usando a hashtag “#MarcinhoNão” nas redes sociais.
No entanto, o América-MG afirmou que a condenação não afeta o contrato entre o clube e o atleta. O presidente da SAF americana, Marcos Salum, saiu em defesa do jogador, enfatizando que todos cometem erros na vida e que o jogador está pagando por suas ações.
O caso de Marcinho continua a ser um tópico de grande interesse e discussão, tanto no cenário esportivo quanto no sistema legal brasileiro. O desfecho do recurso terá um impacto significativo em sua carreira e futuro.